Ao longo de 2021, assistimos à aceleração da transformação digital. Neste artigo, Rafael Abreu, sócio e diretor de tecnologia da Be220, destacou 7 tendências em tecnologia confirmadas que marcaram o ano. Confira!
As mudanças promovidas pela pandemia do coronavírus são indiscutíveis. Em pouco mais de um ano, a transformação digital ocorreu de forma tão acelerada e disseminada pelos mais diversos segmentos do mercado quanto vimos acontecer nos últimos dez anos.
Se por um lado a tecnologia avançou, por outro observamos novas demandas nascerem. Com isso, a pesquisa científica intensificou-se. E, mais que isso, é preciso se adiantar, estar à frente para manter-se relevante neste mundo cada vez mais competitivo.
Nesse sentido, levando em consideração diversos estudos e especialistas, o nosso diretor de tecnologia, Rafael Abreu, reuniu sete tendências em tecnologia para acompanhar até o fim deste ano.
Entre elas, encontram-se consequências das recentes mudanças no mercado, mas também alguns importantes avanços tecnológicos que devem se popularizar e se consolidar no nosso dia a dia. Então, embarque com a gente nesta análise.
1. Trabalho remoto ou não e a importância da nuvem
É a vez do “modern work”. Ou seja, cada vez menos haverá a obrigatoriedade do trabalho presencial, mas sim a possibilidade.
As empresas estão, aos poucos, se dando conta de que se trata de oferecer aos seus colaboradores locais confortáveis, com estrutura para criatividade, muito mais do que determinar onde trabalharão.
A tendência é o que está se popularizando como “work from anywhere”. Isto quer dizer que o seu time pode estar em qualquer lugar do planeta para atender clientes que também podem estar espalhados pelo globo. A dispersão física chegou para ficar.
No entanto, isso não significa que o trabalho presencial foi abolido. Como eu pontuei acima, é uma questão de oferecer um QG como referência para o time, um local onde as pessoas se sintam à vontade para trabalhar quando necessário ou sempre, se assim desejarem.
Para dar conta da pluralidade, a regra é não ter regra. Uma pessoa pode trabalhar sempre de casa – desde que possua o necessário para isso e cumpra seus prazos, claro -, enquanto outra sempre vai à sede da empresa, porque prefere estabelecer limites mais concretos da sua jornada de trabalho.
Ou ainda, a equipe pode optar pelo modelo híbrido: seja com uma escala determinada de dias em que trabalha presencialmente, seja de forma mais livre. Mesclar home office e escritório é uma opção que muitas empresas já adotam atualmente.
Mais do que uma questão comportamental, para nós, da área de tecnologia, esta é hoje uma necessidade: são mais de cinco mil vagas de emprego abertas só no Rio Grande do Sul. E a verdade é que não temos pessoas capacitadas para preenchê-las.
Dessa forma, já se tornou comum que as empresas do ecossistema de tecnologia tenham colaboradores em diferentes locais. É o que acontece com o time multidisciplinar da Be220, por exemplo. Nossa sede fica em Porto Alegre e temos a cultura do trabalho híbrido, possibilitando a atuação remota e/ou presencial, com profissionais de diversos estados do Brasil e até na Argentina.
Uma operação sem local definido também é tendência em outros setores. No e-commerce, por exemplo, já se fala em “anywhere channel” em vez de omnichannel. Assim, as lojas precisam estar preparadas para atender seus clientes em qualquer lugar.
E podemos observar outros desdobramentos importantes desta tendência. Se existe uma dispersão física dos colaboradores, é necessário que aconteça o mesmo com os dados do seu negócio. É por isso que a nuvem é uma tecnologia tão importante atualmente.
Empresas leves são empresas mais eficientes. Em um mundo data driven, precisamos ter acesso aos dados estratégicos da empresa de qualquer lugar a qualquer momento. Servidores locais já não atendem mais às necessidades criadas a partir da transformação digital.
Sem contar que a nuvem pode representar uma economia relevante, tanto em termos de espaço físico quanto em termos financeiros mesmo.
2. Evolução da privacidade de dados e cibersegurança
Neste caso, observamos dois importantes vieses: a privacidade das pessoas e a segurança dos dados de diferentes organizações. Ambas foram apontadas pela consultoria Gartner, referência mundial, como tendências para este ano em tecnologia.
A proteção de dados ocorre de três formas no que chamamos de computação com aprimoramento da privacidade, ou privacy-enhanced computation em inglês:
- ambiente confiável no qual é possível processar ou analisar dados sensíveis;
- processamento e análise de forma descentralizada (olha a nuvem aqui novamente!);
- encriptação de dados e algoritmos antes de as informações serem processadas e analisadas.
Esses procedimentos tornam viável o compartilhamento de dados de forma mais segura. É preciso lembrar ainda que em 2020 entrou em vigor aqui no país a Lei Geral de Proteção de dados – LGPD.
Leia também: Sanções da LGPD e como a Be220 pode ajudar a sua empresa
Se as empresas precisam agora estar ainda mais atentas à privacidade de seus clientes e usuários, elas também se preocupam com o aumento de ataques cibernéticos.
De acordo com a Interpol – Organização Internacional de Polícia Criminal -, a pandemia registrou um aumento significativo dos golpes na internet.
Segundo a Fortinet, empresa especializada em cibersegurança, houve uma alta no número de ataques cibernéticos em todo o mundo em 2020. Só no Brasil, foram mais de 3 bilhões de tentativas de ataques virtuais.
Logo, devemos nos dedicar cada vez mais a identificar pontos fracos de segurança em TI e desenvolver estratégias de segurança cibernética para driblar essas invasões e construir organizações digitais verdadeiramente resilientes.
3. Democratização da inteligência artificial
Este é outro destaque da Gartner para a tecnologia em 2021: investimento e democratização da inteligência artificial. Ela deixa de ser assunto para filmes e livros de ficção e passa a fazer cada vez mais parte do nosso dia a dia.
Isso porque uma engenharia de inteligência artificial robusta é fundamental para entregar mais performance, escalabilidade e confiabilidade. Enquanto isso, a pesquisa científica continua avançando no assunto e instigando, quem sabe, mais histórias.
Conforme a The Economist Intelligence Unit, bancos e seguradoras devem aumentar seus investimentos em inteligência artificial em aproximadamente 86% até 2025. Já a Bain & Company afirma que as empresas precisam explorar todo o potencial da inteligência artificial o quanto antes – e eu concordo.
Democratizá-la entre pessoas sem formação em engenharia da computação ou áreas afins será essencial para aumentar o desempenho operacional das organizações. Por isso, acredito que deverão surgir plataformas mais simples de inteligência artificial e outras no-code ou low-code, fazendo com que a programação esteja nas mãos dos mais diversos atores.
4. Saúde e tecnologia cada vez mais alinhadas
De certa forma, a saúde sempre foi tecnológica. Trata-se de uma área que depende de equipamentos de última geração para exames, diagnósticos e procedimentos que visam salvar vidas ou, pelo menos, levar mais bem-estar às pessoas.
Contudo, a alta tecnologia dos equipamentos hoje exige que as empresas de saúde busquem ser elas mesmas mais tecnológicas.
Isso significa que elas precisam dispor de tecnologia em outros níveis também, com sites mais eficientes, uma atenção maior à experiência do usuário, aplicativos para o dia a dia – tanto em gestão quanto em atendimento ao cliente.
Estima-se que o mercado de big data na área da saúde deve alcançar quase U$70 bilhões em 2025 – valor quase seis vezes mais alto em comparação com o registrado em 2016.
Se a pandemia de coronavírus chamou a atenção para os cuidados com a saúde, ela também incentivou a automação e a eficiência no atendimento desse segmento. Planos de saúde, clínicas, hospitais e outras empresas da área devem investir em tecnologia como nunca antes fizeram.
Na Be220, estamos atentos a essa tendência e temos no nosso time de clientes diversas empresas de saúde, como a DFL Produtos Odontológicos, do Rio de Janeiro; o Aplicativo Dental Study, da Faculdade de Odontologia da PUCRS; a OPE Odontologia e a Health Care, de Porto Alegre; o Hospital Baía Sul e o Desenconste os Dentes, ambos de Florianópolis. Aliás, é de onde atua o nosso sócio e diretor de negócios Rodney Silva.
5. Métodos de pagamento novos e cada vez mais ágeis
O consumidor está cada vez mais exigente. Se o usuário demanda mais segurança, ele também busca mais agilidade.
E o pagamento de produtos e serviços está incluído nesta tendência. A tecnologia oferecida no e-commerce tem que acompanhar a evolução do mercado.
Por isso, vemos surgir novas modalidades de pagamento como o Pix. E vale frisar novamente que mais agilidade e menos burocracia não significam menos segurança. Ao contrário, este é um imperativo, como apontei na tendência número 2 em tecnologia.
6. O famoso 5G
Se os provedores de internet já oferecem serviços com mais qualidade nos lares de todo o país com tecnologias como a fibra ótica, o mercado está prestes a receber um produto ainda melhor com a popularização do 5G.
De acordo com uma pesquisa da IHS Markit, o Fórum Econômico Mundial espera que a rede móvel de quinta geração alcance uma produção econômica global de U$13,2 trilhões e gere 22,3 milhões de empregos até 2035.
A partir da popularização do 5G, a Bain & Company prevê um avanço rápido e relevante na chamada indústria 4.0 e na internet das coisas, especialmente nesse segmento industrial.
A consultoria destaca ainda que, por ser até 100 vezes mais rápido que o 4G, esta tecnologia permite compartilhar dados com extrema rapidez.
Além disso, o 5G promete maior confiabilidade de conexão, garantindo redes estáveis em qualquer lugar e a qualquer momento.
7. Mais web apps
Aplicativos são mais que uma tendência, são um recurso tecnológico importante no mercado atual. Mas será que é o que o seu negócio precisa?
Até o fim de 2021, uma tendência é o crescimento dos web apps. Apesar de cumprirem relativamente a mesma função, um web app e um aplicativo respondem a demandas ligeiramente diferentes. A questão é: qual a necessidade da sua empresa?
Entre os clientes da Be220, percebemos que muitos chegaram até nós sem conhecer essa possibilidade e, depois de conversarmos, concluímos juntos que um web app era o que eles realmente precisavam.
E vale lembrar que esta pode ser uma solução financeiramente viável, mais ágil e menos burocrática. Por isso, o crescimento dos web apps é uma tendência para os próximos meses.
Quer saber mais sobre o tema? Recentemente, publicamos aqui no blog a respeito. Vale a pena ler de novo!
Por dentro da tecnologia
A sua empresa quer se tornar mais competitiva na sua área de atuação? Então, estar atento às tendências tecnológicas é fundamental.
E o nosso time está pronto para atender você! O diferencial dos nossos projetos é a tecnologia focada na experiência do usuário, o que inclui algumas das tendências que destaquei acima.
Além de web apps, somos especialistas no desenvolvimento de projetos exclusivos de aplicativos, sites premium, e-commerces e portais EAD.
Entre os nossos clientes estão marcas de renome, como Itaipu Binacional, Águas Purificatta, Sicredi, IMED, Incoterm, Funcorsan, Federarroz, Labgard Animal Health, Pecanera Brasil – Grupo Zaffari e Rede OK Park.
A Be220 Digital está ligada às novidades e pode entregar um projeto personalizado conforme as regras do seu negócio. Venha conversar com a gente e invista em tecnologia!